sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A volta dos que não foram

Então, como boa menina trabalhadora que sou, fui ter meus míseros, porém preciosos, vinte e cinco minutos de intervalo, e acabei passando pela belíssima e bem freqüentada Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, e topei com um pastor (daqueles que eu não suporto) berrando com uma Bíblia na mão:
"E temos que acabar com a desgraça no mundo! Se quer ser gay, seja gay, se quer ser sapatão, seja sapatão, se quer ser ateu, seja ateu! Mas aceite Jesus no coração, pra sair dessa vida!"

Pronto. Sei que a piada aqui já está pronta, mas não resisto e tenho que comentar. Primeiro. Opção sexual-religiosa = desgraça do mundo. Historinha que todo mundo já tá cansado de ouvir. Segundo. O uso do termo sapatão já saiu de moda, honey... Agora é muito mais bacaninha [/wanda] usar o termo sapatilha. Acredite, você vai parecer muito menos ridículo do que um simples pastor desesperado, com pizzas de suor no sovaco e um bando de gente rindo da sua cara! Terceiro. Se a pessoa é atéia, pra que vai querer aceitar Jesus? - sic, ou, nesse caso, sick - E, por último, mas não menos importante! Se a pessoa quer ser o que é, então pra que iria querer sair dessa vida?

Mas, o melhor foi o desfecho desse sermão infeliz. Algum abençoado fez o favor de jogar um ovo no pastor. E viva a rebeldia herege!

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